Aos teus 3 meses

março 18, 2015

Aos teus três meses já estás muito diferente.
As tuas feições estão cada vez mais aprimoradas e distintas dos outros bebés, já te disse que fazes covinhas quando te ris?
Aprendeste a usar o beicinho, mesmo, não é mais o fazer beicinho quando estás zangada e triste, é usar o beicinho para nos convenceres a pegar em ti, e de seguida sorris com toda a lata.
Estamos com um problema, a televisão, é que uma pessoa distrai-se e tu ficas com os dois olhinhos bem agarradas e depois para despregar as olhangas é uma gritaria.
Continuas com a ideias que tens que pôr tudo á boca, tudo, babetes, roupa, brinquedos e claro as mãos, as duas e ao mesmo tempo. Acho que são os dentes a aparecer (?), consolas-te quando te passo o dedo nas gengivas que estão meias esbranquiçadas, tadinha de ti fofinha.
Já vês mesmo bem, a uma distância muito maior e não só segues as pessoas como procuras de onde vêm o barulho.
Barulhos, é uma comédia, um barulho estranho de qualquer boca para que estejas a olhar e é logo um sorriso encantado e tentas copiar o que nos dá umas boas horas de bolhinhas, brusss e ahaaahhhhh, e quando o barulho é novo para ti, fazes e de seguida com o espanto começas a choramingar.
Se te deixarmos dormes a noite toda mas para já só 7 horas seguidas que tu fazes na boa e ainda pedes mais.
Os arrotos continuam a ser um problema, volta e meia lá estamos nós com o berreiro logo a seguir ao biberão, que acaba logo assim que arrotas.
Apesar de ter que te andar sempre a mudar de posto já te concentras nas brincadeiras durante muito mais tempo. É uma roda viva entre o urso, o ginásio, a cadeira da papa, o muda fraldas, a cama, a Goa, a almofada...a sorte é que são muitas as opções.
Cólicas muito menos, personalidade muito mais e tirando a parte de que como é óbvio não te gosto de ver sofrer, não sei qual das duas é mais complicada de se lidar.
Palrar, com tudo, todos e por toda e qualquer razão.
O acordar matinal é uma delicia, sempre bem disposta e já percebes que não é preciso berrar, chamas com os teus bás, passado um pouco nós aparecemos e já estás feita dama, bracinhos para fora das mantas e pronta para pedir que te tirem dali, sempre com um grande sorriso que nos derrete o coração e até o teu pai que sempre teve mau feitio ao acordar sai de casa de sorriso na cara.
Só estás bem sentada, de cabeça erguida e bem segura, e insistes em passar algum tempo em pé com as nossas mãos a amparar, já te explicámos que não pode ser mas não vale a pena e todos os dias temos que te deixar ficar assim um pouquinho.
E eu, eu estou aqui a sofrer horrores porque para o mês que vêm vou trabalhar, vais ficar com o pai mas eu cada vez que penso nisso só me apetece chorar. 



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