Mais um problema para a minha vida.
Uma pessoa normal pensa que é uma coisa fácil e que se arranja qualquer coisa.
Uma futura mãe pirosa pensa, como raio é que vou fazer esta escolha?
Primeiro, suponho que vai estar frio mas não faço ideia do calor ou não de uma maternidade nem do que a cria vai achar frio ou quente.
Segundo, não faço ideia do tamanho, tudo o que é o tamanho recém-nascido das lojas parecem-me minúsculas, depois as futuras avós dizem que nós nascemos com não sei quantos cm o que não coincide com o tamanho das marcas e depois já nos disseram que a cria é grande, tipo, já é maior que o normal para a idade gestacional.
Terceiro, já comprámos os interiores de algodão todos XPTO que são pedidos/recomendados nas maternidades por causa das alergias e afins...mas vai ser Dezembro, o que envolve lã, que eu não faço ideia se me vão ou não deixar vestir á pequena (nem sei se deva aliás).
Portanto, assim sendo, como raio vou fazer isto?
E depois parece-me importante arranjar a primeira roupa, mas já me indicaram que devo levar pelo menos 4 mudas, até aí ok. Mas e a roupa para quando sair da maternidade, também é importante não?
Vai sentir o sol (ou lá que tempo fizer na altura) pela primeira vez (o que me leva a pensar que raio de roupa vou levar para mim, não faço mínima ideia de onde é que vou caber!).
Apesar de saber que toda a gente nos vai oferecer roupas e mais roupinhas queremos comprar as primeiras (a menos que alguém nos ofereça A ROUPA) especialmente porque já estou á espera das peças fónhónhós, cheias de bonequinhos foleiros que eu rezo que venham acompanhados por talões de compra.
Porém, mamã aqui já descobrir alguns pecados a cometer e Deus das roupinhas de bebés que me ajude porque eu, pessoa que nunca achou graça nenhuma à coisa do bebé fofinho e bem vestido daqueles que toda a gente fica a olhar de lado e quer levar para casa, vou bater no fundo do que é gastar tostões em roupa e por incrível que pareça, não vai ser para mim. Assim sendo aqui ficam os meus até já pecados:
KNOT
Problema tão grande que ainda vira post único.
Eles têm roupas que combinam entre pais e filhos, pijamas especiais para o natal (já vos disse que nasce em Dezembro?), folhinhos básicos, cores que á partida as pessoas não escolhem para bebés (o paraíso para mim) e tudo português, bons tecidos e malhas...enfim!
As fraldas então pode ser uma de cada.
Depois de dar a volta a todas as grandes lojas concluí que gosto da ZARA ponto.
Como é que uma pessoa resiste a isto?
E depois temos claro, MIMICES.
Já fiz a lista, vamos começar pela almofada de amamentação, de seguida teremos babetes, fitas de chucha, o porta documentos...
Aguenta-se?
Como é que uma pessoa se safa hã?
Uma pessoa normal pensa que é uma coisa fácil e que se arranja qualquer coisa.
Uma futura mãe pirosa pensa, como raio é que vou fazer esta escolha?
Primeiro, suponho que vai estar frio mas não faço ideia do calor ou não de uma maternidade nem do que a cria vai achar frio ou quente.
Segundo, não faço ideia do tamanho, tudo o que é o tamanho recém-nascido das lojas parecem-me minúsculas, depois as futuras avós dizem que nós nascemos com não sei quantos cm o que não coincide com o tamanho das marcas e depois já nos disseram que a cria é grande, tipo, já é maior que o normal para a idade gestacional.
Terceiro, já comprámos os interiores de algodão todos XPTO que são pedidos/recomendados nas maternidades por causa das alergias e afins...mas vai ser Dezembro, o que envolve lã, que eu não faço ideia se me vão ou não deixar vestir á pequena (nem sei se deva aliás).
Portanto, assim sendo, como raio vou fazer isto?
E depois parece-me importante arranjar a primeira roupa, mas já me indicaram que devo levar pelo menos 4 mudas, até aí ok. Mas e a roupa para quando sair da maternidade, também é importante não?
Vai sentir o sol (ou lá que tempo fizer na altura) pela primeira vez (o que me leva a pensar que raio de roupa vou levar para mim, não faço mínima ideia de onde é que vou caber!).
Apesar de saber que toda a gente nos vai oferecer roupas e mais roupinhas queremos comprar as primeiras (a menos que alguém nos ofereça A ROUPA) especialmente porque já estou á espera das peças fónhónhós, cheias de bonequinhos foleiros que eu rezo que venham acompanhados por talões de compra.
Porém, mamã aqui já descobrir alguns pecados a cometer e Deus das roupinhas de bebés que me ajude porque eu, pessoa que nunca achou graça nenhuma à coisa do bebé fofinho e bem vestido daqueles que toda a gente fica a olhar de lado e quer levar para casa, vou bater no fundo do que é gastar tostões em roupa e por incrível que pareça, não vai ser para mim. Assim sendo aqui ficam os meus até já pecados:
KNOT
Problema tão grande que ainda vira post único.
Eles têm roupas que combinam entre pais e filhos, pijamas especiais para o natal (já vos disse que nasce em Dezembro?), folhinhos básicos, cores que á partida as pessoas não escolhem para bebés (o paraíso para mim) e tudo português, bons tecidos e malhas...enfim!
As fraldas então pode ser uma de cada.
Depois de dar a volta a todas as grandes lojas concluí que gosto da ZARA ponto.
Como é que uma pessoa resiste a isto?
E depois temos claro, MIMICES.
Já fiz a lista, vamos começar pela almofada de amamentação, de seguida teremos babetes, fitas de chucha, o porta documentos...
Aguenta-se?
Como é que uma pessoa se safa hã?
Maria, Gertrudes, Englântina, Sofia, Alice, Mónica, Sónia, Francisca, Ana, Concha, Drusila, Amantina...
In útero agosto 27, 2014
Enquanto não sabíamos ao certo o que ia sair daqui fomos mandando para o ar alguns nomes que gostávamos e riscando uns outros quantos que nem pensar e estava tudo bem, logo se vê era o que pensávamos e estava certo, agora estamos a ver. Eu que sou uma pessoa persistente e que não me contento com pouco, que acha que existem mais que muitos nomes na terra e que com isso conseguimos evitar repetir o de primos, avós e amigos já me dei ao trabalho até de consultar a lei em vigor para ao menos não chegar ao fim da lista com um nome que depois não me deixam registar porque faz parte da lista de nomes que não é permitida. Falando nesta lista, é uma coisa de pasmar, que não permite o registo de certos nomes e dá lugar a uns quantos que eu nem que me pagassem escolheria nem para uma barata perneta quanto mais para uma filha. Procurei e procurei e encontrei a lista dos nomes mais registados em 2013 e o que é que uma pessoa pensa logo??
- Ok, não vou escolher nenhum destes porque se não fica igual a todas as outras!
Pois, praticamente todos os nomes que gosto estão na lista e a ordem de escolha coincide com a ordem de maior registos.
FUCK!!
Li a lista uma vinte vezes e fiquei na mesma, triste, desiludia mas pronto, que vou eu fazer?
No mesmo blog (que aliás revirei de uma ponta à outra e que realmente têm o seu valor) encontrei um sem fiz de listas e possibilidades e relembrei alguns nomes que até gosto e que soam bem, fiz uma lista de 14 e resolvi parar. Fui procurar os significados e retirei 3, sim, porque eu cá acredito que o nome ajuda a fazer as pessoas (sim, eu sei, a gaja não crê em nada mas acha que o nome não sei o quê), ainda vou reduzir para 10, pelo menos é o objectivo, não sei como.
Estou a ser picuinhas não é?
Mas a verdade é que o nome é uma coisa importante, vai acompanhar a cria para sempre e do meu ponto de vista requer estudo e analise profunda, coisa que não quero mesmo é que a pequena cria me chegue a casa a dizer que os colegas lhe chamaram não sei o quê porque rima com o nome, tipo "Mariana cara de banana", nem que daqui a uns anos me diga que vai mudar de nome, nem que odeie de tal maneira a escolha que prefira arranjar uma alcunha melhor, quero que ela diga "os meus pais escolheram bem o meu nome, gosto mesmo dele".
Combinámos fazer uma lista com no máximo 10 nomes, pedimos aos pais, padrinhos e amigos mais chegados para nos ajudarem com no máximo 3 nomes cada um. A nossa escolha terá de ser ponderada entre:
- Queremos nome português, clássico, antigo...
- Que combine com os apelidos (vá lá que ao menos nisso tivemos sorte que os nossos dois juntos ficam bem, parece nome de gente importante)
- Que não seja nome de ex, primos, pessoas más com as quais nos cruzamos, no fundo nada de más lembranças, repetições e maus karmas.
- Nomes que as nossas avós consigam dizer, é sinal que não é um nome esquisito.
- A cria não vai ter segundo nome (á partida).
- Nada de nomes que originem alcunhas pirosas.
- Era interessante um daqueles nomes que se diz da mesma forma aqui e noutros países tipo Ana.
E pronto.
É isto!
Agora, como vocês também contam e para eu ficar ainda mais baralhada, digam lá um nome que gostem assim muito muito ao ponto de o escolherem para uma filha!!
Estou á espera.
Projectar o quarto do bebé deveria ser uma coisa simples e fofinha não era?
Pois não é!
Não por uma questão de não se ter jeito para decoração mas porque depende de um principio que no meu caso parece não ser normal e assim sendo levanta a familiares, amigos e conhecidos uma indubitável estranheza que a maioria nem sequer tentar perceber e atiram-se logo ao:
- Tu estás maluca
- Isso é o que tu dizes agora!
Entre muitas outras coisas que me tiram fora do sério.
O "problema" é que eu logo de inicio disse que não ia pôr o berço no nosso quarto, e não vou.
Existe um sem fim de razões para isso passo a enumerar:
•Se existe a possibilidade de a cria ter um quarto porque raio é que não pode ter e efectivamente dormir nele desde o inicio?
•A cria vai acordar todo o mundo de 2 em 2 horas certo?
A princípio serei eu a ter que me levantar uma vez que o pai não têm mamas. Vou ser eu também a ficar o dia todo em casa com ela enquanto ele vai trabalhar. Não faz mais lógica eu pôr uma cama grande no quarto da cria de modo a dormir lá se achar necessário evitando acordar o pai que não têm necessidade nenhuma de ir trabalhar tipo zombie?
É que eu sempre posso tentar dormir durante o dia quando ela estiver a dormir e se o pai estiver mas descansado quando chegar a casa pode aliviar a minha situação e aproveitar melhor o pouco tempo que terá com a cria.
•Ele ressona, não sei até que ponto a cria conseguiria dormir descansada.
•Existem vários estudos que afirmam que as crianças que passam muito tempo no quarto dos pais, onde estes estão sempre prontos para os acudir ao segundo respirar fundo se tornam mais inseguro. Os mesmos estudos afirmam que as crianças que aprendem desde novas a ter o seu espaço e a cuidar dele se tornam mais independentes e autónomas.
•Existem intercomunicadores com imagem sabem? já sei que vou passar umas belas noites a olhar para o ecrã mas pronto.
•Existe também a questão da privacidade do casal, pois eu cá acho que se os quartos não devem ter tvs, se um casal não deve de ir para a cama chateado também não têm que ver o seu espaço mais íntimo invadido por choros nocturnos. Uma coisa é ter que ter a cria no quarto outra é ter por obrigação quando não há necessidade para isso. E não me venham com a ideia de que eu não vou estar disponível para sexo, não sou burra nenhuma, não é só por causa do sexo é por causa da nossa independência enquanto casal, par, amantes e adultos.
Como estas existem muitas outras razões, estas são só as principais, agora digam lá, é assim tão sem sentido?
Eu vivi uma e outra opção, eu tive logo o meu quarto e aos 3 anos ia direita sozinha para a minha cama, vestia o pijama, lavava os dentes, beijinhos à família e cama, encostava a porta e dormia no escuro, os meus pais dizem que era um descanso.
O meu irmão ficou no quarto dos meus pais até mais tarde porque não havia outro, resultado era um castigo deitar a peste, eu lembro-me de ver a minha mãe em desespero para o pôr a dormir e mesmo quando passou para o meu quarto tínhamos de dormi com uma luz de presença.
A minha questão é:
Não estamos a criar o "monstro"?
Será que a técnica do berço no quarto não é mais uma questão de comodidade para os pais do que uma necessidade da criança?
Sou eu que estou a pôr o meu filho de lado impondo o meu espaço ou será que estou a criar o dele por mais que me venha a custar?
Posso vir a arrepender-me e acabar por ter que re-montar o berço no quarto de cima, mas para já o plano é cada um no seu espaço, um intercomunicadores de jeito, uma cadela não vá falhar a pilha e uma cama individual para o caso de se estar muito cansada.
A probabilidade de ser rapaz era tanta como de ser menina.
Enquanto não se sabe, uma pessoa (muitas pessoas) vão tentando imaginar como seria uma ou outra versão desta vida futura já tão presente.
Imagina-se as roupas, ponderam-se nomes, fazem-se listas de compras para ambos os géneros, é uma possibilidade em aberto, uns dias preferias uma opção no seguinte a outra, queres muito saber o género mas ao mesmo tempo isso não interessa nada porque o que importa mesmo é que tenha tudo o resto bem feito e a funcionar como deve ser.
Parece-me que independentemente do que seja mesmo para quem como eu não tinha preferência acaba por ser um pouco decepcionante porque metade do estudo feito com tanto carinho acaba por não se realizar.
Tirando essa parte vamos ao que estão mortinhos para saber.
Enquanto não se sabe, uma pessoa (muitas pessoas) vão tentando imaginar como seria uma ou outra versão desta vida futura já tão presente.
Imagina-se as roupas, ponderam-se nomes, fazem-se listas de compras para ambos os géneros, é uma possibilidade em aberto, uns dias preferias uma opção no seguinte a outra, queres muito saber o género mas ao mesmo tempo isso não interessa nada porque o que importa mesmo é que tenha tudo o resto bem feito e a funcionar como deve ser.
Parece-me que independentemente do que seja mesmo para quem como eu não tinha preferência acaba por ser um pouco decepcionante porque metade do estudo feito com tanto carinho acaba por não se realizar.
Tirando essa parte vamos ao que estão mortinhos para saber.
Ontem, dia 19/Agosto fomos fazer a eco das 22 semanas (21 no meu caso) ao chegar avisaram logo que tinha um atraso de 1h. E é o desespero, a ansiedade, eu estava convencida que a cria ia estar de pernas fechadas e me ia mandar pastar mas mesmo assim a esperança é a última a morrer não é?
3 horas.
Esperámos 3 horas mas vale a pena não é?
Só saber que está tudo bem é uma tranquilidade extrema.
Entrámos, deitei, roupa para cima, gel frio na barriga, a maquineta encostada e a médica diz:
- Então já sabem o que é?
- Não.
-E querem saber?
-Sim.
- É uma menina.
3 horas.
Esperámos 3 horas mas vale a pena não é?
Só saber que está tudo bem é uma tranquilidade extrema.
Entrámos, deitei, roupa para cima, gel frio na barriga, a maquineta encostada e a médica diz:
- Então já sabem o que é?
- Não.
-E querem saber?
-Sim.
- É uma menina.
(...)
-Então e qual é a margem de erro disso?
-Zero!
-Zero!
Assim fácil fácil!
Claro que apesar de deixar fazer as medidas todas não deixo ver a cara, tinha uma mão à frente e imaginem, a abrir e a fechar tipo adeus!
Diz que é um bebé grande, está explicado o mistério da barriga maior do que é suposto (diz portanto que na altura da desova estou lixada).
Ninguém mais lhe tirou mais aquele ar de tonto da cara, satisfeito que estava de ter enviado o bichinho correcto.
Sorriso esse que só fez aumentar ao longo do dia mas isso já é outra conversa.
Claro que apesar de deixar fazer as medidas todas não deixo ver a cara, tinha uma mão à frente e imaginem, a abrir e a fechar tipo adeus!
Diz que é um bebé grande, está explicado o mistério da barriga maior do que é suposto (diz portanto que na altura da desova estou lixada).
Ninguém mais lhe tirou mais aquele ar de tonto da cara, satisfeito que estava de ter enviado o bichinho correcto.
Sorriso esse que só fez aumentar ao longo do dia mas isso já é outra conversa.
Não sei que raio de desporto é que o pequeno ser pratica mas algum deve ser.
Alguém lhe devia explicar que hoje em dia as bolas já não são feitas de bexigas de animais.
Esta vai ser mais uma daquelas que me faz agradecer aos deuses não ser uma blogócoisafamosa.
Sempre disse a vida toda que se tivesse filhos não os ia querer amamentar.
Dizia e agora não digo porque não sei o que fazer á minha vida mas a vontade é a mesma.
Faz-me uma relutante impressão pensar que vou ter um ser a sugar-me as mamas, sempre as considerei uma das minhas maiores fontes de prazer e ter ali um sugador que não esteja ali só porque me dá prazer arrefece-me toda e qualquer vontade que possa ter.
É um estranho sentimento este, não posso dizer que é uma luta entre a razão e o coração porque não se trata disso, é uma questão de duas consciências absolutamente distintas, que eu ainda não sei bem como irei conjugar, as duas extremamente importantes.
Acho que de algum modo deve ser perfeitamente possível conjugar as duas, mas como raio é que uma mulher defende e assume o caso?
Começa pelo lado materno, é importante amamentar por diversas razões mas também existem os casos das mães que simplesmente não conseguem ou porque não têm leite ou porque têm dores horríveis por exemplo e as crias não morrem de fome e crescem bem. Uma futura mãe pesa todos os prós e contras e hoje em dia vai conversar com o amigo Google e descobre um sem fim de informação, se por um lado é preferível amamentar existem estudos que dizem que o leite de lata pode ter outros benefícios porque é mais completo, uma pessoa fica baralhada. Claro que a questão económica também conta, é bem mais barato amamentar que ter que comprar latas.
Depois pensa-se pelo lado feminino, óbvio que as mamas cresceram, no meu caso era dispensável, e até podem ser atractivas para uns e outras mas e depois?
Não consigo tirar da cabeça as da minha avó, tipo, secas e até ao umbigo com os ponteiros para o chão. Sim eu até sei que isso não é agora mas vai ser um dia e eu gosto mesmo muito delas redondinhas e a olhar o céu!
O outro lado da questão, como é que se têm uma noite de sexo com mamas lactantes á mistura?
Como raio é que se gere essa questão?
Suponho que deve depender do casal como em tudo o que é relacionado com o assunto.
Mas quais são as hipóteses?
Não se tira o soutien e suas almofadas de algodão é isso?
Muda-se os lençóis a cada viragem e mete-se uns resguardos na cama?
Isto depois não vai espirrar para todos os lados?
Já me fartei de pensar e não chego a conclusão nenhuma!
Um dia deste vou ter uma cria em braços e com isso penso no que lhe quero transmitir relembrando as coisas boas da minha própria vivência.
Considero que tive uma infância maravilhosa, foi feliz, muito feliz.
Educaram-me a ser criativa, a ser feliz com pouco, a saber ouvir um não, tinha regras mas também me ensinaram que tinha direito a uma explicação e que algumas das regras podiam ser quebradas se soubesse aceitar a responsabilidade do que fazia e diz que sabia.
E sim, tenho noção disto desde miúda assim como tenho a noção do que custa comprar as coisas, do valor que se dá ao trabalho e que no fiz do dia o que conta é a família.
Assusta-me pensar que posso não conseguir fazer o que os meus pais e avós fizeram comigo, tenho medo de errar com a cria, de ser rigorosa de mais, de não saber admitir a sua falta de noção própria da idade, sei lá, no fundo, tenho medo de não estar á altura do que me foi dado como exemplo.
Depois penso, mas porque não?
Só tenho de repetir não é?
Tipo, SÓ!!
Mas depois penso na parte boa e vêm-me á memória a forma como o fizeram por mim e o que me deixaram fazer.
Lembro dos banhos de bacia. Como eram bons. O meu avô enchia a grande bacia cor de laranja (daquelas de lavar cobertores sabem?), de manhã, que era para á tarde quando nós fossemos para lá chapinhar a água estar quentinha, era a forma que ele tinha de nos dar praia no meio do campo e era bom.
Lembro dos bolinhos de lama, ele, meu avô, o sempre fiel comparsa do crime, cavava um buraco na terra, ligeiro, de modo a eu poder ir lá com o meu regador cheio e deitar água. Aí acontecia a magia dos bolinhos de lama decorados com couves, folhas as árvores que ele deixava por ali mesmo á mão como quem não quer a coisa e palha, a palha era bem fixe. Claro que depois vinha a minha avó, coitada, alguém tinha que lavar a roupa depois não era, de preferência sem a minha mãe saber. Ela vinha com aquele ar de má, ralhava com o meu avô que respondia de lado que não tinha visto e me piscava o olho como quem diz, eu não me chibo mas agora safa o rabo. Mas eu cheia de charme (sim é coisa que me assiste deste muito nova) sorria e oferecia-lhe um dos bolinhos que por vezes já estavam secos do sol, não ralhava mais, mandava-me para dentro com um sopro de vento no rabo e eu ria e fugia à frente dela.
Por mais estranho que pareça aos olhos da nossa nova sociedade eu era feliz assim, com nada, tinha bonecas, um monte delas na verdade, tinha TV, cassetes de vídeo, livros, e um sem fim de coisas mas nada, nenhuma delas era melhor que uma bacia cor de laranja e um buraco na terra.
Anseio por conseguir não sei bem como livrar esta cria dos bens materiais, por lhe conseguir mostrar que lá por todos os outros meninos terem aquela nova maquineta barulhenta não quer dizer que seja só nisso que está a felicidade. Os tempos são outros, eles parecem que já nascem com entrada USB, vai ser difícil mas eu sou persistente só espero que a cria não seja tanto quanto eu.
É a melhor descrição que posso dar.
O motivo passa pela insegurança, falta de afecto e a cima de tudo perseguição maciva e indesejada.
Passa pelo esquecer que existe um ser formado e de opinião própria e que a realidade de este estar a gerar um outro não invalida a sua própria existência.
Agrava-se possivelmente por este ser de 28 anos ser e precisar de ser independente. Por não gostar que lhe digam que sim porque têm que ser, por não gostar de ser controlado e por ter descoberto que apesar de não gostar de ser o centro da acção também não gosta de ser esquecido.
E parece que no meio de tanta novidade é a cada dia que passa mais esquecido.
Sinto-me cansada mas não me posso queixar ou levo com um sem fiz de razões desde o é normal até ao não te queixes mas não há uma única pessoa que me pergunte em que é que pode ajudar sem depois vir dizer que fez.
Depois existe as dores de costas e a média de sono de 5 horas por dia, não dormo porque não tenho posição, não tenho posição e não dormo. Tenho uma hérnia adormecida ali na L5 e parece que a bela adormecida encontrou o príncipe. Adormece-me as pernas o não dá jeito para andar mas se não andar dói-me as costas e não tenho posição para estar deitada.
Ando à dois meses nisto, tenho olheiras que nunca tive, não tenho paciência para grandes coisas mas faço o esforço todos os dias, não me queixo mais que uns ais e mesmo assim.
Sempre gostei da minha solidão, do meu silêncio mas nunca antes foram tão barulhentos. Preciso de mais dos outros, eu preciso de mais dos outros, preciso de menos perguntas, de mais abraços e compreensão, não sei onde procurar e nem quero dar o braço a torcer porque depois quando não precisar não sei o que fazer com ela.
O motivo passa pela insegurança, falta de afecto e a cima de tudo perseguição maciva e indesejada.
Passa pelo esquecer que existe um ser formado e de opinião própria e que a realidade de este estar a gerar um outro não invalida a sua própria existência.
Agrava-se possivelmente por este ser de 28 anos ser e precisar de ser independente. Por não gostar que lhe digam que sim porque têm que ser, por não gostar de ser controlado e por ter descoberto que apesar de não gostar de ser o centro da acção também não gosta de ser esquecido.
E parece que no meio de tanta novidade é a cada dia que passa mais esquecido.
Sinto-me cansada mas não me posso queixar ou levo com um sem fiz de razões desde o é normal até ao não te queixes mas não há uma única pessoa que me pergunte em que é que pode ajudar sem depois vir dizer que fez.
Depois existe as dores de costas e a média de sono de 5 horas por dia, não dormo porque não tenho posição, não tenho posição e não dormo. Tenho uma hérnia adormecida ali na L5 e parece que a bela adormecida encontrou o príncipe. Adormece-me as pernas o não dá jeito para andar mas se não andar dói-me as costas e não tenho posição para estar deitada.
Ando à dois meses nisto, tenho olheiras que nunca tive, não tenho paciência para grandes coisas mas faço o esforço todos os dias, não me queixo mais que uns ais e mesmo assim.
Sempre gostei da minha solidão, do meu silêncio mas nunca antes foram tão barulhentos. Preciso de mais dos outros, eu preciso de mais dos outros, preciso de menos perguntas, de mais abraços e compreensão, não sei onde procurar e nem quero dar o braço a torcer porque depois quando não precisar não sei o que fazer com ela.
Como é que vai essa genica?
Com o passar dos anos uma pessoa tende a mudar de hábitos, ter prazer em fazer coisas que antes seriam impensável, fazer escolhas diferentes e valorizar o que antes se desprezava e isso é um geral da vida, começa pelas responsabilidades, passa para as escolhas no que toca ao círculo de relacionamentos, e nem a selecção alimentar escapa. A razão da mudança varia entre a necessidade ou obrigação mas também pode ser uma questão de porque-eu-quero.
Se há uns anos atrás alguém me dissesse que eu ia acalmar isto tudo, virar para dentro, dar-me mais valor e por aí em diante a resposta seria algo como:
- Vai-te matar que isso passa!
Ai de quem me tirasse as noitadas, as festas, o ir sem hora de voltar, o barulho das pessoas...
Hoje, tenho um cunhado que começa agora a sair à noite, um irmão 4 anos mais novo, um colega de trabalho que diz que nasceu em 1994 (mas quem é que nasce em 1994?) e tanto é engraçado, como estranho, como preocupante e até por vezes desmoralizante ver e sentir as diferenças que nos separam agora, ter a ideia do que lhes está a acontecer e pelo qual já passámos, saber que se vão arrepender de, ver as opções que tomam para se arrepender e observar a casmorrisse que até dá vontade de rir mas que por mais que agente aconselhe não adianta de nada.
Mas afinal de contas o que é que isto faz de nós?
Isto de ter por opção uma mão (duas vá!) cheia de amigos, de não saber como é que as pessoas da nossa adolescência ainda têm coragem de sair à noite até às 5 da matina e mesmo assim ir trabalhar no dia seguinte, de preferir uma mesa cheia lá em casa com direito a jantar gourmet e um bom vinho do que jantar fora no restaurante de mesa para 20 e menú completo!
A ideia que dá é que isto foi muito rápido, um dia passas da menina rebelde para a adulta responsável (juro que me custa imenso isto do adulta). Estabilizas, paras para pensar (quando calha) e nem por isso tens a capacidade de perceber e admitir que não és a mesma pessoa que à dez anos atrás e eu estou convencida que é porque não existe um estatuto claro entre a sociedade que dê um nome aquilo que sou.
Jovem adulto?
Será?
Quando é que se passa de um estado misto para o real?
É uma questão de idade, de mentalidade ou de estaléca?
Existe um parâmetro definido ou é um caso de persistência?
Ou uma simples plataforma que alguns abandonam sem saber e uns outros por necessidade ou opção de vida?
Como é que se chamam os que insistência em não abandonar a tribo dos fixes na base das noitadas, tristes figuras e desperdícios de vida?
Seram eles os iluminados que se mantêm no supra estado, os resistentes, os vitoriosos por onde o tempo parece não passar?
Isto de ter por opção uma mão (duas vá!) cheia de amigos, de não saber como é que as pessoas da nossa adolescência ainda têm coragem de sair à noite até às 5 da matina e mesmo assim ir trabalhar no dia seguinte, de preferir uma mesa cheia lá em casa com direito a jantar gourmet e um bom vinho do que jantar fora no restaurante de mesa para 20 e menú completo!
A ideia que dá é que isto foi muito rápido, um dia passas da menina rebelde para a adulta responsável (juro que me custa imenso isto do adulta). Estabilizas, paras para pensar (quando calha) e nem por isso tens a capacidade de perceber e admitir que não és a mesma pessoa que à dez anos atrás e eu estou convencida que é porque não existe um estatuto claro entre a sociedade que dê um nome aquilo que sou.
Jovem adulto?
Será?
Quando é que se passa de um estado misto para o real?
É uma questão de idade, de mentalidade ou de estaléca?
Existe um parâmetro definido ou é um caso de persistência?
Ou uma simples plataforma que alguns abandonam sem saber e uns outros por necessidade ou opção de vida?
Como é que se chamam os que insistência em não abandonar a tribo dos fixes na base das noitadas, tristes figuras e desperdícios de vida?
Seram eles os iluminados que se mantêm no supra estado, os resistentes, os vitoriosos por onde o tempo parece não passar?
No fundo parece uma opção de escolha e têm dias que me parece absolutamente normal a evolução da vida, outros em que luto para voltar atrás ou andar em frente e uns tantos em que parece que nunca saí da fase dos porquês.
E vocês sabem qual o vosso degrau na escada da vida?
Sou só eu ou vocês têm o mesmo problema?
Eu não sei, mas sinto-me uma traidora de cada vez que tenho que pôr roupa velha fora.
Tento sempre dar a alguém, instituições ou vão direitas para aqueles contentores de roupa mas existe um limite para as dádivas, não vou dar uma coisa que não quero porque está realmente usada, velhinha, manchada, desbotada, sem forma, enfim vocês sabem.
O truque é mesmo rápido, pôr no saco, fechar e gritar:
- Amor, leva isto para o lixo rápido!!!!
E tentar esquecer.
Mas há certas peças que não se esquecem e nós sabemos.
Confesso que tenho algumas guardadas, porque foi o vestido que usei da primeira vez que saímos juntos, porque eu cabia lá dentro e quero voltar, porque foi a madrinha de longe que deu, porque foi a avó que fez, porque o tecido dá para fazer alguma outra coisa...enfim, todas as razões são admitidas.
Não tenho muitos destes casos perdidos, devo ter uns 7, vá e tenho tudo guardado em casa da minha avó onde há espaço para isso.
Mas será mesmo necessário esta forma de medo de perder alguma coisa?
Porque raio é que guardamos coisas desnecessárias?
Se são inesquecíveis porque é que as guardamos?
Temos assim tanto medo de esquecer ou apenas nos agarramos a coisa e momentos felizes como se mais nenhum fosse acontecer?
Eu acredito que tudo na vida existe e acontece por uma razão.
Não sei que dia era, nem da semana, nem do mês. Tenho a ideia que foi à tarde mas pode ter sido à noite. Nesse dia conheci-te mas não te vi. E é irónico que logo eu que nunca me quis casar te vá conhecer num desfile de roupa para casamentos. Mais irónico ainda era a minha melhor amiga de sempre ser irmã do teu melhor amigo de à anos e nunca nos termos cruzado, nunca. Vivemos anos com uma rua e um pinhal a separar as nossas casas, eu lá no fundo tu vizinho dos meus padrinhos e nunca nos tínhamos visto, nunca. Descobrimos entretanto que estudámos em escolas vizinhas a vida quase toda, a probabilidade de apanhar o mesmo autocarro era grande no entanto nunca nos tínhamos visto antes.
E conheci-te num desfile para noivos, eu que nunca me quis casar.
Eu de noiva e tu de noivo.
Conheci-te numa janela, não me lembro o que disse, não me lembro o que tinhas vestido, no fundo não te passei cartão, não queria passar cartão a ninguém, tinha um amigo colorido na altura e para mim era aquilo e nada mais, não queria investir em mais ninguém para além de mim.
Tu lembras-te de mim, do que tinha vestido ao pormenor, um dia disseste-me que te fiz lembrar um elfo, por causa dos ponpons da gola, porque sou branquinha. Com certeza que te deves lembrar do que te disse, nunca perguntei.
E lá estava eu, botas de atilho, mini saia aos xadrez, com certeza que dava nas vistas.
Não desfilámos juntos porque os outros alegaram que era estranho dois irmãos fazerem de casal.
Sei que há fotos e vídeo desse desfile mas nunca os vi, não era importante, era só mais um dos muitos trabalhos que fiz.
Tenho pena de não me lembrar de mais.
Tenho pena porque apesar de eu não saber na altura, agora olhando para trás e sabendo o que sei hoje, tenho pena porque foi um dos dias mais importantes da minha vida. O dia em que eu, que nunca me quis casar, conheci o homem que me completa e faz feliz como nenhum outro fez, num desfile, ele de noivo e eu de noiva, é no mínimo irónico não acham?
E conheci-te num desfile para noivos, eu que nunca me quis casar.
Eu de noiva e tu de noivo.
Conheci-te numa janela, não me lembro o que disse, não me lembro o que tinhas vestido, no fundo não te passei cartão, não queria passar cartão a ninguém, tinha um amigo colorido na altura e para mim era aquilo e nada mais, não queria investir em mais ninguém para além de mim.
Tu lembras-te de mim, do que tinha vestido ao pormenor, um dia disseste-me que te fiz lembrar um elfo, por causa dos ponpons da gola, porque sou branquinha. Com certeza que te deves lembrar do que te disse, nunca perguntei.
E lá estava eu, botas de atilho, mini saia aos xadrez, com certeza que dava nas vistas.
Não desfilámos juntos porque os outros alegaram que era estranho dois irmãos fazerem de casal.
Sei que há fotos e vídeo desse desfile mas nunca os vi, não era importante, era só mais um dos muitos trabalhos que fiz.
Tenho pena de não me lembrar de mais.
Tenho pena porque apesar de eu não saber na altura, agora olhando para trás e sabendo o que sei hoje, tenho pena porque foi um dos dias mais importantes da minha vida. O dia em que eu, que nunca me quis casar, conheci o homem que me completa e faz feliz como nenhum outro fez, num desfile, ele de noivo e eu de noiva, é no mínimo irónico não acham?
Pessoas com consciência, somos a maioria de nós seres pensantes pessoas com consciência.
Consciência daquilo que se passa em torno de nós próprios, da nossa vida, do nosso circulo de conhecimentos e amizades.
Talvez por isso passamos grande parte da vida a tentar resolver situações lamentosas e a tentar fechar feridas abertas. As amizades são com certeza o tipo de relacionamento que mais facadas leva, por diversas razões e reacções. Por vezes coisas simples são levadas a sério de mais e vice-versa e alguém acaba por ficar magoado, por vezes sem que sequer a outra parte note o que se passa. As pessoas separam-se de forma mais natural neste tipo de relacionamentos e talvez por ser um relacionamento mais frágil as separações são na maioria definitivas no entanto são as amizades a relação mais fácil de resolver quando acontece alguma coisa desagradável, se a amizade for verdadeira claro está, porque uma destas assim a sério leva com as verdades quer se queira quer não, magoam na mesma mas existe sempre o depois, o abraço apertado e a palavra de conforto, o incentivo e o acompanhamento para dias melhor e são estas coisas, que os amigos ao contrario da família nos dão, sem terem qualquer obrigação para, porque se escolhem, se mimam e se criam num laço forte sem comparação vale sem sombra de duvidas a pena de se ter e estimar.
No sábado recebo a mensagem que não se conta de:
-Estou por aqui e queria estar contigo.
E basta, quando se gosta para mudar os planos apertados. Desta vez valeu-me ainda mais o esforço. Acho que chegou o meu dia de perceber que não vale mesmo de todo investir no que não têm investimento.
Depois do meu cafézinho com apêndice de Pon dei por ali uma volta do centro comercial, e do nada a minha mãe diz-me:
- Já viste quem está aí a teu lado?
E eu vi, vi a pessoa que por bastantes anos foi a minha melhor amiga, a pessoa com quem eu contava sempre e a quem contava tudo, e somos estranhas. Mais estranho ainda é não sermos nada. À muitos anos atrás prometemos uma à outra que quando chegasse o dia íamos ser madrinhas do primeiro filho uma da outra e que iríamos contar antes que a outra qualquer pessoa que estávamos grávidas. Eu estou efectivamente grávida mas ela não foi a primeira pessoa a saber e isso, por ser uma promessa, nunca me saio da cabeça, sentia que me estava a trair a mim mesma e a ela. Estivemos ao lado uma da outra, quis crer que não me reconheceu mas isso não poderia ser verdade. É simples somos estranhas.
No caminho para casa vinha atormentada com a coisa porque de certeza que viu a minha barriga e com ela uma promessa quebrada. Depois veio-me á cabeça uma meia hora, a meia hora que fez o meu dia e pensei para mim mesma porque raio estava eu preocupada com uma coisa sem sentido?
A verdade é que não importa, o que importa é o que se têm, se estima e se ama. É simples de escolha e complexa de coração, muito mesmo. Não vale a pena valorizar o que já foi muito menos quando se têm o que se quer, sempre se quis e muito se estima.
Amigos, dizem que são a família que escolhemos.
Têm dias que me pergunto se já não tinha gente complicada de mais em casa para ainda ter que ir arranjar mais na rua.
A minha madrinha-promessa foi substituída por padrinhos e essa opção sei que foi a mais correcta, sem duvidas, racionais mas de coração, foram sim dos primeiros a saber da cria a caminho e ao invés de ficarem a olhar de lado, choraram, sorriram, abraçaram, ficaram tristes por saberem que íamos mudar e ficar mais distantes e tudo foi verdadeiro e sentido. Não preciso de mágoas, preciso destes loucos que com meias horas fazem os meus dias completos.
Amigos, aqueles seres estranhos que não ligam mas estão sempre lá, que nunca esgotam beijos e abraços, que partilham momentos simples ao sol e tristezas á chuva, que nos completam e realizam, que estão perto, sempre, porque nada pode ser mais perto que viver dentro do coração, não é?
P.S.- E ainda se têm direito a mimos bons, já viram bem, é tão fofinho em todos os sentidos não é?
P.S.1.- Não respondi a mensagem porque isto deu-me muito que pensar, as hormonas andam aos saltos.
P.S.2- Agora só se podem queixar que não escrevo sobre vocês daqui á uns 6 meses, vá!
P.S.3- É preciso dizer que também tenho saudades?
A coisa até soa bem não?