"...Vi hoje o tal vídeo do miúdos a espancar um outro, ou, talvez tenha visto o vídeo do miúdo a levar consecutivos socos e pontapés na cabeça, vi o tal vídeo em que algures alguém diz, "olha, está a sangrar!".
Sinceramente, vi meia de lado, estás coisas fazem-me mal, sei que existem mas na maioria das vezes prefiro continuar no meu mundo pacífico onde os "miúdos" não fazem destas coisas, ponto.
Mas fiquei a matutar nisto, sem perceber bem o porquê de tal cena se ter passado, muito menos porque é que alguém a filma e para complemento, espalha a mensagem como rastilho de pólvora para mentes inquietas que talvez ainda vivam com um pé no meu mundo pacífico, onde não acontecem cenas tristes que fazem alguém ficar a sangrar. É isto que estamos a criar?
Onde é que eles aprendem a ser assim?
É do que os deixamos ver na TV?
Da falta de atenção que recebem?
Dos caprichos sempre acatados ou da falta deles?
Ao longo da evolução humana fomos perdem certos valores que me parecem muito em falta, a noção de respeito pelos outros, pelo ser humano, são constantemente ignoradas, o amor próprio está esquecido, a violência, principalmente psicológica é uma constante para esta geração e pior, é entre eles socialmente aceite. Isto é preocupante, eles são o nosso futuro, são eles que nos vão cuidar na velhice, são eles que vão gerir o país, que vão formar famílias...."
O resto está aqui, #capazessempre

A tendência é vir a querer mais e mais, pessoalmente, esse "eu" que vive em sociedade, acaba por conseguir influenciar os outros e estes mais vão querer e quanto a isto nada a dizer. É justo e devido querermos o melhor para nós próprios e para os que amamos mas, a questão é, quando é que o ""ter" passou a ser mais importante que o "haver", que o "sentir" e que o "necessitar"?

Onde é que perdemos o travão?

Onde é que o nosso "quero mais" deixou de ligar ao "há quem não tenha nem metade"?

Ela sai à mãe e não dá que negar.

Para mal de todos os pecados do pai dela, ela sai à mãe.

Podia ser só vista por fora mas não, a essência dela, estou em crer, que foi fabricada usando a minha como molde.

Não que a do pai não seja torcida, não é isso. A minha é só um bocaquinhógigante pior, ou melhor sei lá eu que não sou a melhor pessoa para a avaliar o assunto. 

E onde é que está aqui a situação Maria Carpideira?

A situação (não lhe vou chamar problema) é que eu melhor que ninguém sei bem ao que este feitio de coiso me leva, o que se sofre interiormente por não se saber mentir, as pessoas pedem opinião por isso mesmo mas depois não gostam de levar com as verdades. Vai na volta e já és uma antipática e fria, és má como ó raio, seca e de palavras curtas (as coisas são como são ou são mesmo, ponto).Não dá para ver as coisas a serem mal feitas, ficar ali só no "eu sei que isso vai ocorrer mal" e continuar sem fazer nada, acabo sempre por fazer alguma coisa, por fazer toda a coisa. Não é lá muito fácil ser proteccionista sem tempo, sofro por não fazer bem ou por não fazer tudo. Não importa, eu sofro com alguma coisa. Mas disfarço muito bem.

É complicado ser uma mulher de ideias firmes e fundamentadas, em geral as pessoas ainda não te ouviram e já estão à dizer que não estás certa e se há coisa que me atormentar a alma e me faz virar bicho é isto.

Não dá para ver alguém ser importunado sem razão, ofendido ou mal atendido sem me sair em defesa do próximo, não estão a ver no que é que já me meti as custas disto.

Não dá e não dando lá vou eu e parece-me que lá irá ela, óbvio a coisa preocupa. A coisa fere.

Pode ser que a coisa mude até lá, pode ser que o mundo mude, pode ser que de alguma forma ela aprenda a controlar está ansiedade que se vai ganhando. Pode ser que não. Pode ser que eu não a tente levar por outro caminho, para a proteger, para a estimar. 

Óbvio que não vai acontecer.

Se não for isto vai ser outra coisa.

Que ao menos seja justa para com ela mesma.

E sim, tenho um certo dó do pai desta criatura, não contente com uma vai e faz outra, que os anjinhos te iluminem o caminha Homem santo, porque no meio desta conversa toda acho que lá lhe rosnei hoje e ainda são 10h30.

O primeiro beicinho sentido da cria tinha meio ano e foi porque não queria ir para o ovo.

Assim, fácil fácil e sem complicações.

No fundo o que é que é isto de Trybe?

É um site onde vocês se podem inscrever e participar em campanhas de divulgação\teste de produto de forma gratuita e sem encargos alguns sendo que a única coisa que é solicitado em troca é a vossa opinião sincera sobre os produtos que experimentam.
A primeira coisa a fazer é óbvia e passa por clicar neste link e fazerem a vossa inscrição, de seguida devem preencher o vosso perfil da forma mais completa, com direito a morada, sem morada não há nada que vos chegue, certo?
E os meus dados pessoais ficam seguros oh Maria Carpideira?
Ficam pois, servem apenas para a validação da vossa participação, ninguém vos vai andar a ligar para vender cenas às 3 da matina.
Daí em diante só depende mesmo de vocês, se respondem ou não ao questionário, é pequeno, fácil e rápido, prometo, se depois de receberem os produtos\vales dão ou não a vossa opinião e por exemplo se convidam os vossos amigos para vos seguir nesta experiência, conforme vos estou a convidar agora.
Todas estas coisas pesam quando os fofinhos da Trybe nos vão escolher para os testes por isso esmerem-se.

E será que recebemos mesmo coisas, assim de graça, oh Maria Carpideira?
Vamos todos pensar assim:
Primeiro isto pode parecer mas não é bem "de graça", as marcas precisam de saber a opinião dos consumidores de forma a melhor, inovar e recriar produtos e nós ao testarmos os seus produtos no fundo estamos a receber um mimo fixe mas a ajudar a marca nisto da evolução e da publicidade uma vez que quer a experiência corra bem, ou mal, ou nada de mais, teremos uma opinião que iremos espalhar pelos amigos como rastilho de pólvora.
Segundo, mesmo se não chegar nada aí a casa, perderam alguma coisa?
Terceiro, estão à espera de quê mesmo para se inscreverem?

Se vos facilitar a escolha, adianto que quantos mais se inscreverem mais probabilidade este blogue vai ter de vos poder oferecer coisas, vá, é aqui assim, certo?

Se já alguém tiver orientações sobre o assunto acuse-se, queremos saber!


Posso adiantar que como alguns já se devem ter apercebido vamos ter as novas Dodot, as do pacote azul, para testar à semelhança do teste que fizemos com as Dodot Activity e vocês também podem tentar a vossa sorte, onde? Como?
Isso mesmo!!

Diz que estas novas fraldas Dodot têm um centro de absorção com milhares de micropérolas que absorvem até 30 vezes o seu peso para que a humidade não regresse à superfície. Diz também que têm também os tais 3 Tubos Ultra-Absorventes para ajudar a repartir o xixi uniformemente. Diz que traz as toalhitas de bónus. Diz que são tão boas que nos vamos perguntar onde raio foi para o xixi.
Curiosos?

Já fizeram as promessas todas?
As mesmas do ano passado ou efectivamente conseguiram cumprir o devido em 2016?
Como é que foi essa passagem de ano?
Os rins e fígado já funcionam normalmente?
Contem lá!

Aqui passámos em casa, a burrifar para o que não cumprimos em 2016, a ler todo um mural cheio de "ano novo vida nova" ou como esteve na moda este ano "365 novas oportunidades", no quentinho, em família, com uma miúda histérica a correr pela casa e as 10 máquinas de roupa que tive que fazer para combater a falta de roupa que ia nos nossos armários a apitar.
Resolução do ano velho, coitado, que vá com saúde e nunca nos falta a memória das primeiras férias a 3, das primeiras frazes, corridas e brincadeiras. Que fique para sempre a aprendizagem que nos trouxe, vale sempre a pena tentar, o mundo continua a corresponder a quem não desiste e as pessoas por vezes são uma merda. Que lá fiquem os kgs que deixei ficar naquele ginásio do demônio e que me surja assim uma super ideia para dar uma volta a esta vida laboral.
De resto só posso agradecer o que já tenho e que pedir com muita força, toda do universo, que 2017 faça manter e evoluir o que está bem, o resto logo se vê nós somos pessoas criativas. Saúde, eu sei, é um belo clichê mas quando se tem crianças é só mesmo isto que se pode pedir.

A vocês queridos macaquinhos fofinhos o mesmo que para mim, mais não posso desejar, que sejam felizes, que continuem cá e que se multipliquem aqui neste pequeno canto perdido no Universo blogosférico, para aqui o meu desejo é este, que fiquem cá, que sejam mais comunicativos, que partilhem estes pedaços de loucura. Da minha parte cá estarei para ajudar sempre que possível, estejam sempre à vontade.

Os rins estão bem, o fígado em recuperação.