O primeiro ataque de paniquete extremo... não foi bonito não

outubro 06, 2017

Dois anos nisto de lidar com ansiedade. Por vezes vai, por vezes fica e por vezes aparece de surpresa. É uma visita incomoda esta e perfeitamente dispensável. Não me venham com a conversa de que é uma reação natural e saudável ao perigo, coisa que já nos é servido em bandeja de ouro desde a época em que os dinossauros caminhavam pela terra, que raio de perigos este meu corpo acha que tem de fugir?
Todo um sem fim de fórmulas mágicas para a vida, fórmulas para ser feliz, para se organizar, para gerir tempo, para aumento de auto-estima e ainda assim nada resolve o que está solucionado. Todo um sem fim de medicinas alternativas, medicação placibo, auto-reflexão e nada. De nada vale a persistência, o querer estar ou o saber aceitar. É que, por mais que se tente e se tente a sério, há coisas que não mudam e que são difíceis de domar. Coisas que se sentem ao extremo e que penetram em nós como se nada mais de importante houvesse. Coisas banais e vulgares na grande maioria, coisas que o comum mortal desvaloriza e não quer saber. Mas apesar de todos sermos mortais, nem todos somos normais.

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