As coisas que se inventa ás pequenas crias

dezembro 11, 2014

A fada dos dentes
O bicho Papão
O pai natal
O coelhinho da Páscoa
...

É um sem fim de coisas!
Pessoas, o que é que vos leva a enganar as vossas crias?
É uma questão prática de deixar ser criança e acreditar como todas as outras?
Pássa-vos pela cabeça que um dia eles descobrem?
E quando descobrem, como é que se deve reagir?

Minha rica mãe usou e abusou de algumas das "peças literárias" já existentes e ainda se deu ao trabalho de inventar umas outras adaptadas às asneiras que íamos fazendo e que em geral tinham um fim trágico e uma grandiosa mural da história.
Agora que uma gaja se prepara para ser mãe e tendo em conta que a cria vai nascer pegado ao natal tenho andado para aqui a pensar que raio de atitude se deve tomar quando não se acha que enganar as crias com a existência de seres imaginários que possivelmente se vão tornar no seu primeiro desgosto amoroso quando descobrirem que não existem. Já sei que como em geral toda a gente engana os pequenos penso cá para mim que se decidir não enganar a minha ela vai ser daquelas miúdas a estragar a festa aos outros E como os outros são mais ainda são capazes de gozar com ela por não acreditar. Mas e se a enganar, que raio de vantagem têm mentir á pequena?
Daí pensei em aprofundar a questão dividindo por posts dedicados a cada uma das figuras mágicas da nossa enganada infância. Vão possivelmente perceber umas coisas desta pessoa, tais como:

  • Esta pessoa foi enganada pelos pais com praticamente todos os seres mágicos e cumpria á risca as dicas que me davam.
  • Esta pessoa ficou mesmo MESMO desiludida quando percebeu alguns eram mesmo os meus pais a "fazer de conta"
  • Esta pessoa desenvolveu alguma aversão a estes contos contados mas não consegue deixar de lhes achar algum encanto, de se derreter toda com a crença dos pequenos e não se importava nada de voltar atrás no tempo.
  • Esta pessoa vê a serie Once upon the time porque existem todas as figuras que alguma vez me foram apresentadas e são giras e parecidas com a forma como as imaginava.
  • Esta pessoa arranjou um mecanismo de defesa contra estás pragas imaginarias que basicamente consiste em encontrar todos os pontos negros e duvidosos de cada uma das personagens.

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